Valor semântico seria citar os tipos de conjunção. As conjunções coordenativas são conhecidas por:
►Aditivas - Indicam uma relação de adição à frase. Unem palavras de mesma função sintática. São elas:e, nem, mas também, como também, além de (disso, disto, aquilo), quanto (depois de tanto),bem como e etc.
Ex: Comi e fiquei satisfeita. Todos aqui estão contentes e despreocupados. João acordou e deu bons-dias a todos. O acontecimento não foi bom nem ruim.
►Adversativas - Indicam uma relação de oposição bem como de contraste ou compensação entre as unidades ligadas. Também pode gerar um sentido de consequência a algo dito anteriormente. São elas: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, não obstante, contudo, etc. Antes dos nexos adversativos a vírgula é obrigatória.
Ex: O carro bateu, mas ninguém se feriu.
► Alternativas ou disjuntivas - Como o seu nome indica, expressam uma relação de alternância, seja por incompatibilidade dos termos ligados ou por equivalência dos mesmos. São elas: ou...ou, ou, ora...ora, já...já, quer...quer, etc.
Ex.: Ou ela, ou eu.
► Explicativas - Expressam a relação de explicação, razão ou motivo. São elas: que, porque, porquanto, pois (anteposta ao verbo).
Ex: Ele não entra porque está sem tempo.
► Conclusivas - Indicam relação de conclusão. São elas: pois (posposta ao verbo), logo, portanto, então, por isso, por conseguinte, por isto, assim, etc.
Ex: Ele bebeu bem mais do que poderia, logo ficou embriagado.
Valores semânticos das conjunções coordenativas
As conjunções coordenativas podem ser:
1. Aditivas: servem para ligar dois termos ou duas orações de mesmo valor sintático, estabelecendo entre eles
uma ideia de adição. São as conjunções e, nem (e não), que, não, só... mas também.
Ex: Ele não respondeu às minhas cartas nem me telefonou.
2. Adversativas: ligam dois termos ou orações, estabelecendo entre elas uma relação de oposição,contraste, ressalva. São elas: mas, porém, todavia,contudo, no entanto, entretanto, e ( com valor de mas).
Ex: A mulher chamou imediatamente o médico, porém não foi atendida.
3. Alternativa: ligam palavras ou orações, estabelecendoentre elas uma relação de separação ou exclusão.
São as conjunções ou, ou... ou, já... já, ora... ora, quer... quer, seja... seja, etc.
Ex: O mecânico ora desparafusava o motor do carro,ora juntava
outras peças espalhadas pelo chão.
4. Conclusiva: introduzem uma oração que exprime conclusão em relação ao que se afirmou anteriormente.
São elas: logo, pois (no meio ou no fim da oração).portanto, por conseguinte, por isso, assim, etc.
Ex: Meu irmão estudou muito o ano inteiro,logo,deve
ir bem nos exames.
5. Explicativas: ligam duas orações de modo que a segunda justifica ou explica o que se afirmou na primeira. São as conjunções que, porque, porquanto, pois (no início da oração)
Ex Vá rápido, pois já está começando a chover.
Atenção: A conjunção coordenativa pois, quando estiver antes do verbo ele será uma conjunção explicativa
veja o exemplo a seguir:
Pai, me dê uma carona pois estou perdendo a hora da escola.
E quando a conjunção, pois, estiver logo após o verbo, então o mesmo será conclusiva,
veja o exemplo a seguir
Filho, o carro está com o pneu furado; não tenho, pois (= portanto), condição de levar você.
" 1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus".
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Exercícios resolvidos - Média Aritmética Simples e Ponderada
1) Qual é a média aritmética simples dos números 11, 7, 13 e 9?
Como visto na parte teórica, a solução deste exercício resume-se em somarmos os números e dividirmos este total por quatro, que é a quantidade de números:
Logo:
A média aritmética simples destes números é 10.
2) Qual é a média aritmética ponderada dos números 10, 14, 18 e 30 sabendo-se que os seus pesos são respectivamente 1, 2, 3 e 5?
Neste outro caso a solução consiste em multiplicarmos cada número pelo seu respectivo peso e somarmos todos estes produtos. Este total deve ser então dividido pela soma total dos pesos:
Assim sendo:
A média aritmética ponderada deste conjunto de números é 22.
3) Qual é a média geométrica dos números 2, 4, 8, 16 e 32?
Se dispusermos de uma calculadora científica, este exercício pode ser solucionado multiplicando-se todos os números e extraindo-se do produto final, a raiz de índice cinco, pois se tratam de cinco números:
Se não dispusermos de uma calculadora científica esta solução ficaria meio inviável, pois como iríamos extrair tal raiz, isto sem contar na dificuldade em realizarmos as multiplicações?
Repare que todos os números são potência de 2, podemos então escrever:
Como dentro do radical temos um produto de potências de mesma base, somando-se os expoentes temos:
Finalmente dividindo-se o índice e o expoente por 5 e resolvendo a potência resultante:
Então:
A média geométrica deste conjunto de números é 8.
4) Dado um conjunto de quatro números cuja média aritmética simples é 2,5 se incluirmos o número 8 neste conjunto, quanto passará a ser a nova média aritmética simples?
Na parte teórica vimos que a soma dos elementos de um conjunto de números, dividida pela quantidade de elementos deste conjunto, resulta na média aritmética simples entre eles. Se chamarmos esta soma de S, em função do enunciado podemos nos expressar matematicamente assim:
Passando o divisor 4 para o segundo membro e o multiplicando pelo termo 2,5, obteremos a soma destes quatro números que é igual a 10:
Ao incluirmos o número 8 neste conjunto de números, a soma dos mesmos passará de 10 para 18 e como agora teremos 5 números ao invés de 4, a média dos mesmos será 18 dividido por 5 que é igual a 3,6:
Portanto:
Ao inserirmos o número 8 neste conjunto de números, a média aritmética simples passará a ser igual a 3,6.
5) Em uma sala de aula os alunos têm altura desde 130cm até 163cm, cuja média aritmética simples é de 150cm. Oito destes alunos possuem exatamente 163cm. Se estes oito alunos forem retirados desta classe, a nova média aritmética será de 148cm. Quantos alunos há nesta sala de aula?
Sabemos que a média aritmética simples de um conjunto de números é igual à soma dos mesmos dividida pela quantidade de números deste conjunto. Se chamarmos de S a soma da altura de todos os alunos desta classe e de n o número total de alunos, podemos escrever a seguinte equação:
Isolando a variável S temos:
O enunciado nos diz que se retirarmos todos os oito alunos que medem 163cm, teremos 148cm como a nova média de altura da turma. Expressando esta informação em forma de equação temos:
Novamente isolemos a variável S:
, vamos trocar S na segunda equação por 150n:
Enfim:
Nesta sala de aula há 60 alunos.
6) Dados dois números quaisquer, a média aritmética simples e a média geométrica deles são respectivamente 20,5 e 20. Quais são estes dois números?
Chamemos de a e b estes dois números.
A média aritmética deles pode ser expressa como:
Já média geométrica pode ser expressa como:
Vamos isolar a na primeira equação:
Agora para que possamos solucionar a segunda equação, é necessário que fiquemos com apenas uma variável na mesma. Para conseguirmos isto iremos substituir a por 41 - b:
Note que acabamos obtendo uma equação do segundo grau:
Solucionando a mesma temos:
O número b pode assumir, portanto os valores 16 e 25.
É de se esperar, portanto que quando b for igual a 16, que a seja igual a 25 e quando b for igual a 25, que a seja igual a 16. Vamos conferir.
Sabemos que
, portanto atribuindo a b um de seus possíveis valores, iremos encontrar o valor de a.
Para b = 16 temos:
Para b = 25 temos:
Concluindo:
Os dois números são 16 e 25.
7) A média geométrica entre dois números é igual a 6. Se a eles juntarmos o número 48, qual será a média geométrica entre estes três números?
8) Um comerciante pretende misturar 30 kg de um produto A, que custa R$ 6,80/kg com um produto B que custa R$ 4,00/kg para obter um produto de qualidade intermediária que custe R$ 6,00/kg. Quantos quilogramas do produto B serão utilizados nesta mistura?
Interpretando o enunciado, entendemos que devemos somar o valor total de dois produtos e depois dividir este total pela soma da quantidade destes dois produtos, de sorte que o resultado, ou seja, a média, resulte em R$ 6,00/kg.
A representação matemática desta situação pode ser vista abaixo:
Como sabemos que A = 30, vamos substituí-lo na equação a fim de podermos encontrar o valor de B:
Portanto:
12 kg do produto B serão utilizados nesta mistura para que o quilograma do produto final custe R$ 6,00.
9) A média das notas dos 50 alunos de uma classe e 7,7. Se considerarmos apenas as notas dos 15 meninos, a nota média é igual a 7. Qual a média das notas se considerarmos apenas as meninas?
Nesta classe de 50 alunos temos 15 meninos e consequentemente temos 35 meninas.
Se somarmos a pontuação total obtida pelas meninas, à pontuação total obtida pelos meninos e dividirmos o valor desta soma pelo número de alunos da classe, iremos obter a sua média que é igual a 7,7.
Como sabemos, ao multiplicarmos o valor da média pela quantidade de elementos, obtemos o somatório dos mesmos.
Em função do explanado acima, para solucionar o problema vamos montar uma equação onde chamaremos de x a média das notas das meninas:
Solucionando a equação temos:
Logo:
A média das notas das meninas é igual a 8.
10) A média aritmética simples de 4 números pares distintos, pertencentes ao conjunto do números inteiros não nulos é igual a 44. Qual é o maior valor que um desses números pode ter?
Quando falamos de média aritmética simples, ao diminuirmos um dos valores que a compõe, precisamos aumentar a mesma quantidade em outro valor, ou distribuí-la entre vários outros valores, de sorte que a soma total não se altere, se quisermos obter a mesma média.
Neste exercício, três dos elementos devem ter o menor valor possível, de sorte que o quarto elemento tenha o maior valor dentre eles, tal que a média aritmética seja igual a 44. Este será o maior valor que o quarto elemento poderá assumir.
Em função do enunciado, os três menores valores inteiros, pares, distintos e não nulos são: 2, 4 e 6.
Identificando como x este quarto valor, vamos montar a seguinte equação:
Solucionando-a temos:
Assim sendo:
O maior valor que um desses números pode ter é 164
Narrativa ficcional
Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.
Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.
OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins, que em um passado não muito distante eram publicados em jornais. O Romance provém da história, das narrativas de viagem, é herdeiro da epopéia. A novela, por sua vez, provém de um conto, de uma anedota, e tudo nela se encaminha para a conclusão.
Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucos personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.
Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos
Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.
Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.
Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.
Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.
Sabendo que os textos não ficcionais são apenas o relato de fatos reais, trataremos apenas dos textos ficcionais, que criam ou recriam histórias e fatos do cotidiano.
Elementos da narrativa
O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Seus elementos são:
1. Foco narrativo
1.1 Primeira pessoa: quando o narrador conta a história utilizando a primeira pessoa do singular ou do plural. Neste caso, ele participa da história (narrador-personagem);
1.2. Terceira pessoa: quando o narrador não faz parte da história e fala do personagem na terceira pessoa do singular ou do plural (narrador-observador). Obs.: Muitas vezes o autor fala de si mesmo na terceira pessoa. Como se um aluno contasse o seu dia na escola, referindo-se a si mesmo como ele, o aluno.
2. Personagens
2.1. Protagonista – É o personagem principal, o herói (heroína), aquele por quem todos torcem.
2.2.Antagonista - É o personagem que se coloca contra o protagonista, geralmente, nas novelas, aquela pessoa que vive armando situações para prejudicar o personagem principal.
2.3. Coadjuvante – Personagem menos importante, secundário, que faz parte do cotidiano do protagonista ou do antagonista.
2.4. Figurante – Personagem terciário, que apenas aparece para compor a cena, não desempenhando nenhum papel significativo no enredo. Pode até nem ser percebido pelos personagens principais e secundários.
3. Narrador
3.1. Narrador-personagem – É aquele que faz parte da história e, por isso mesmo, relata os fatos em primeira pessoa.
3.2. Narrador-observador – É o narrador que, estando diante dos fatos, observa-os e relata o que vê.
3.3. Narrador onisciente – É aquele que, além de observar e saber de tudo o que acontece, tem o poder de conhecer o pensamento, os sentimentos e emoções de cada personagem, como também tudo o que aconteceu e o que está por acontecer.
4. Tempo
4.1. Cronológico – O relato se desenvolve numa sequência progressiva e lógica de tempo.
4.2. Psicológico – O relógio e o calendário perdem seu sentido linear. No tempo psicológico o personagem ou o narrador vai à infância e avança à velhice em segundos.
É o tempo da imaginação, do sonho, da lembrança, da saudade. Geralmente, quando aparece o tempo psicológico no texto narrativo, ele marca a presença de um trecho descritivo.
5. Espaço. – O contexto, o lugar onde se desenvolve o fato ou a história.
Estrutura do texto narrativo
Apresentação - A parte que introduz, que dá os dados necessários para a compreensão da anedota, conto, crônica ou qualquer que seja o tipo de texto narrativo.
Complicação ou desenvolvimento - Parte do texto que traz o conflito, problema ou situação que é o ponto central da narrativa.
Clímax - É o auge, o ponto culminante do conflito, seja ele dramático ou cômico.
Desfecho É a resolução ou a saída do conflito , ou ainda – no caso de uma anedota – o final que faz com que o leitor perceba o sentido cômico da narrativa.
O discurso na narrativa
1. Discurso direto
O narrador apresenta a própria personagem falando diretamente, permitindo ao autor mostrar o que acontece em lugar de simplesmente contar. Veja o exemplo a seguir:
“Lavador de carros, Juarez de Castro, 28 anos, ficou desolado, apontando para os entulhos: “Alá minha frigideira, alá meu escorredor de arroz. Minha lata de pegar água era aquela. Ali meu outro tênis.”
( Jornal do Brasil, 29 de maio 1989)
Obs. Vale ressaltar que, embora, no exemplo acima, a fala do personagem esteja reproduzida dentro do texto, separada da fala do narrador por aspas, é mais comum o discurso direto aparecer com as falas introduzidas por um travessão e pelos verbos dicendi ( disse, respondeu, falou, afirmou etc.)
2. Discurso indireto
O narrador interfere na fala da personagem. Ele conta aos leitores o que o personagem disse, mas conta em 3ª pessoa. As palavras da personagem não são reproduzidas, mas traduzidas na linguagem do narrador.
“Dario vinha apressado, o guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Foi escorregando por ela, de costas, sentou-se na calçada, ainda úmida da chuva, e descansou no chão o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se não estava se sentindo bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, mas não se ouviu resposta. Um senhor gordo, de branco, sugeriu que ele devia sofrer de ataque”.
Dalton Trevisan. Cemitério de elefantes. Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira, 1964.
3. Discurso indireto livre
É uma combinação dos dois anteriores, confundindo as intervenções do narrador com as dos personagens. É uma forma de narrar econômica e dinâmica, pois permite mostrar e contar os fatos a um só tempo.
“Enlameado até a cintura, Tiãozinho cresce de ódio. Se pudesse matar o carreiro... Deixa eu crescer!... Deixa eu ficar grande!... Hei de dar conta deste danisco... Se uma cobra picasse seu Soronho... Tem tanta cascavel nos pastos... Tanta urutu, perto de casa... se uma onça comesse o carreiro, de noite... Um onção grande, da pintada... Que raiva!... Mas os bois estão caminhando diferente. Começaram a prestar atenção, escutando a conversa de boi Brilhante”.
Guimarães Rosa. Sagarana. Rio de Janeiro,
José Olympio, 1976.
Observe que o discurso indireto livre representa o “pensar alto”, a exposição do pensamento no meio da narrativa. No discurso direto, o personagem fala. No discurso indireto, a fala do personagem é reproduzida pelo narrador ou por outro personagem. E o discurso indireto livre mostra o pensamento do personagem.
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